Os incêndios começaram recentemente, coincidindo com o Dia da Memória dos Soldados Caídos e Vítimas do Terrorismo, o que levantou suspeitas sobre a intenção dos ataques. Para as autoridades, a escolha da data pode indicar uma ação coordenada para espalhar o pânico e abalar o moral da população israelense, especialmente às vésperas do Dia da Independência do país.
As suspeitas aumentaram após publicações do grupo terrorista Hamas, que incentivou jovens da Cisjordânia e de Jerusalém a provocarem incêndios. Frases como “tragam de volta os pesadelos da ocupação” e “queimem cada pedaço de terra roubada” circularam nas redes sociais, acompanhadas da hashtag #QueimemAsCasasDosColonos.
Imagens divulgadas por canais ligados ao grupo mostram indivíduos mascarados ateando fogo em campos e destacam frases ameaçadoras como “as casas dos colonos serão reduzidas a cinzas”. A campanha foi apelidada de “Chamas do Dilúvio”, uma referência direta ao ataque de 7 de outubro, chamado de “Dilúvio de Al-Aqsa”.
Os incêndios tiveram início nas colinas da Judeia e se espalharam rapidamente em direção a Jerusalém, impulsionados por ventos fortes e clima seco. As chamas causaram prejuízos, bloquearam estradas e colocaram diversas áreas em alerta.
Segundo ao Jerusalem Post, até o momento, não há registro de mortes, mas o governo permanece em estado de emergência, reforçando o combate ao fogo e investigando possíveis ligações entre os incêndios e ações terroristas planejadas.
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